domingo, 1 de agosto de 2010

Ah, las cervezas uruguayas ...




Uma vez em solo uruguaio, foi-nos impossível resistir a essa bebida que é (mais) uma marca da qualidade uruguaia em gastronomia. Além de tantas delícias em massas, carnes e lanches de rua, as cervejas uruguaias - e aqui penso principalmente na Patrícia e Pilsen, são irresistíveis. Quem é da fronteira lembra da antiga Norteña de garrafa bojuda, esverdeada, que possuía aroma inconfundível. Também o sabor da velha Patrícia, de cor vermelha e paladar forte, que se perdeu na lembrança daqueles anos. Com a aquisição das cervejarias uruguaias e argentinas pela Ambev, por algum tempo aquele sabor inconfundível que marcou a boemia da juventude fronteiriça ficou como uma lembrança boa de um tempo que passou. Que dor foi constatar que aqueles distintos aromas das cervejas uruguaias tinham sido "globalizados" em um líquido amorfo dos primeiros tempos da mudança! Agora quero saudar a volta da boa cerveja uruguaia, em especial as escuras Patrícia Dunken (mais doce) e Patrícia Porter (mais amarga). Sim, ainda há a Zilertal, as cervejas argentinas vendidas em Montevidéu e os inigualáveis vinhos das uvas Tannat e Cabernet Sauvignon. Mas quem lê este texto percebe que não sou nenhum especialista, apenas um apreciador desta bebida que combina com viver a vida, com amigos, viajando, brindando ao futuro! Saúde!

3 comentários:

  1. Belo texto!
    Deu vontade de fazer companhia a uma loira uruguaia!
    Mas estou preocupado com o fato da Ambev ter comprado todas as grandes cervejas uruguaias (já anunciaram que ano que vem estão adquirindo a Zilertall), espero que nunca mexam no conteúdo!

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  2. É verdade, existem boas cervejas (embora eu seja apreciador do vinho - tannat mais ainda) a Patrícia no inverno, a 10º, com pizza, perto de um fogo é irresistível.

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